domingo, 9 de maio de 2010

ação, cacete!


Florianópolis é um lugar com uma das mais burras pessoas no poder público. Mas pior que isso, é a forma como a política, incrivelmente provinciana, funciona ali. Quando Floriano Peixoto fez sua passagem na ilha nos idos 1890's, quando havia (pasmem!) um espírito de revolta ali, as intituições públicas foram usadas para absorver os 'pequenos'-revolucionários criando-se cargos inúteis, na época, apenas para o pessoal descontente ter o que fazer. Isso moldou a forma de lidar com a coisa pública na cabeça dos manezinhos. Pode vir quem for, até um bomrretirrense que não sabe disso, e fazer essas merdas mal-feitas que escorrem pelas ruas da capital catarinense.

Assim, é fato ter apenas estudantes (grande maioria de fora) nas manifestações. O pessoal que trabalha com serviços, com turismo (é baixa temporada, não há o que turizar) e do setor, motoristas e cobradores, fica só olhando de longe, parece que não é com eles, de tão acostumados que estão em trocar favores políticos.

Já se podia ver o que ia acontecer quando Floriano fez sua chacina em Desterro e a galera bem empregada fez questão de homenageá-lo (ou manter a homenagem, o que dá na mesma) rebatizando a ilha com o nome do grande fulano.

Palmas, palmas...

2 comentários:

Nida Ollem disse...

Na Revolta da Catraca de 2005, os motoristas e cobradores apoiaram os estudantes, pq lutavam por aumento salarial. Mas dessa vez não, afinal, depois de 7 anos de paralisações, aceitaram semana passada o aumento oferecido pela prefeitura. Aliás, nosso querido Dário alega que esse é um dos motivos pelos quais tem de reajustar a tarifa de ônibus. Não existe lucro, não existe roubalheira, nada disso. Só o papai-noel existe.

gil disse...

Na época eles também estavam pedindo aumento e apoiaram por uns dias e sempre de dentro de seus assentos no ônibus. Nunca vi um cara de calça preta e camisa azul pedindo para abaixar a tarifa! Nem lixeiro, nem empregada, nem vendedor, nem pescador, nem nada que não seja estudante "desocupado". Isso é um baita problema.

Como o Mosquito falou, os caras preferem comprar moto a prazo para se matar na BR.