terça-feira, 3 de março de 2009

homem revoltado, camus

A pior herança da modernidade foi nos fazer acreditar que nossa liberdade de juri equivale à liberdade de fato.

a GBA


Esboço de um estudo
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p.15: Se não se acredita em nada, se nada faz sentido e se não podemos afirmar nenhum valor, tudo é possível e nada tem importância.

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p.16: A conclusão última do raciocínio absurdo é, na verdade, a rejeição do suicídio e a manutenção desse confronto desesperado entre a interrogação humana e o silêncio do mundo.

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p.17: Sem dúvida, houve épocas em que a paixão pela vida era tão forte que também acabava em excessos criminosos. Mas esses excessos eram como o ardor de um gozo terrível, e não essa órdem monótona, instaurada por uma lógica mesquinha, a cujos olhos tudo se iguala.

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p.18: ... mergulhados na solidão, de armas na mão e com um nó na garganta.

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p. 20: Proclamo que não creio em nada e que tudo é absurdo, mas não posso duvidar de minha própria proclamação e tenho de, no mínimo, acreditar em meu protesto. A primeira e única evidência que assim me é dada, no âmbito da experiência absurda, é a revolta.

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p. 32: Em sociedade, o espírito de revolta só é possível em grupos nos quais uma igualdade teórica encobre grandes desigualdades de fato.

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