terça-feira, 27 de julho de 2010

Travessia do Eixão

para raquel

Legião Urbana, Travessia do Eixão



domingo, 25 de julho de 2010

#05 quase pronta!

Muitas horas no estúdio hoje.

El magnus Maguister foi essencial para encontrarmos a cadência correta da introdução.

Como havíamos prometido, aqui está uma primeira versão da música # 05, Até o joelho.

Quem sabe, na próxima semana teremos os vocais e backing vocals já gravados. Porém, o solo está dando muito trabalho.



sexta-feira, 23 de julho de 2010


http://www.malvados.com.br/

domingo, 18 de julho de 2010

Gravações - dia 11º

Voltamos ao estúdio para novas gravações. Porém, veio uma forte gripe que deixou a banda inteira de cama por dois dias...

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Ontem, com ajuda del magnus Maguister, auxiliar de som, retomamos com todo fôlego a quinta música do álbum, a balada romântica Até o Joelho. Delineada a introdução e com todas as guitarras gravadas, aguardamos pelo aceite do convite feito a uma alto soprano, a formosa Academitrix, que interpretará Dolores no prelúdio musical.

Até soltaríamos uma prévia, mas com Maguister no papel de Alejandro e nosso vocalista com Dolores o ouvinte se veria obrigado a cair de joelhos e pedir socorro.

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A pedidos, anunciamos a lista de músicas do novo álbum. Esta será também o set list do show de reabertura do Mad Butcher Tatoo Bar, que tivemos a honra de ser convidados.

Até fechar 10, temos:
01 - Trinitro
02 - Caminhão (esperando modificações estruturais sérias)
03 - Apocalipse Motorizado
04 - Quando o Circo...
05 - Até o Joelho
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11 - A Revolução de Bóris (faixa bônus)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

03 - Apocalipse Motorizado

Essa é a faixa # 03 do primeiro álbum da Cova Rasa. O álbum não tem nome, a banda só tem uma pessoa, os estilos são uma miscelânea.

Com o lema "ixtica e dálhe" a banda promete tacar fogo em tudo que aparecer.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

sobre mictórios

"Na ponte de St. Cloud páro de uma vez. Não estou com pressa. Tenho o dia inteiro para jogar fora. Deixo a bicicleta embaixo da árvore e vou ao mictório dar uma mijada. É tudo de pedregulho, até o mictório. Enquanto fico ali parado olhando para as fachadas das casas, uma moça recatada inclina-se para fora de uma janela a fim de olhar-me. Quantas vezes fiquei assim neste mundo sorridente e gracioso, com o sol caindo sobre mim e os pássaros chilreando loucamente, e encontrei uma mulher olhando-me de uma janela aberta, com seu sorriso esfarelando-se em pedacinhos moles, que os pássaros recolhem com o bico e depositam, às vezes, na bacia de um mictório onde a água gorgoleja melodiosamente e um homem vem com a braguilha aberta e derrama o fervene conteúdo de sua bexiga sobre as migalhas que se dissolvem. Assim, parado, com o coração, a braguilha e a bexiga abertos, eu pareço recordar todos os mictórios em que já entrei - todas as mais agradáveis sensações, todas as mais voluptuosas recordações, como se meu cérebro fosse um enorme divã coberto de almofadas e minha vida uma longa sesta em uma tarde quente e sonolenta. Não acho tão estranho que a América tenha colocado um mictório no centro da exposição de Paris em Chicago. Acho que aquele era o lugar dele e acho que foi um tributo que os franceses deveriam apreciar. Na verdade, não havia necessidade de hastear a tricolar por cima dele. Un peu trop fort, ça! No entanto, como pode um francês saber que uma das primeiras coisas que atraem o olhar do visitante americano, que o emocionam, que o aquecem até às próprias entranhas, é esse mictório onipresente? Como pode um francês saber que aquilo que impressiona o americano ao olhar para um pissotière, uma vespasienne ou seja qual for o nome que lhe dêem é o fato de encontrar-se no meio de um povo que admite a necessidade de mijar de vez em quando, que sabe também que para mijar a gente precisa usar um mictório, que se isso não for feito publicamente tem que ser feito privadamente e que não é mais absurdo mijar na rua que em um subterrâneo onde algum desleixado funcionário possa vigiá-lo para impedir que faça sujeira."

Henri Miller